Passamos a existir com a primeira inspiração e deixamos este mundo na última expiração. Mas este processo é tão natural, que raramente percebemos sua importância.
Estamos constantemente aprendendo, mas não sabemos fazer direito à coisa mais vital e prazerosa que é, simplesmente, respirar. Respiramos na maioria das vezes de maneira superficial e insuficiente, aproveitando menos da metade de nossa capacidade respiratória. Geralmente a pessoa respira conforme é sua vida: de forma rápida e automática.
O YOGA, filosofia milenar originada da Índia antiga utiliza a respiração como um de seus principais métodos. Todos os seus conjuntos de técnicas são potencializados através dos PRANAYAMAS (exercícios respiratórios).
A respiração ideal é profunda, silenciosa, suave e acima de tudo consciente, feita pelas narinas, apenas algumas técnicas do Yoga utilizam à boca na respiração. Muitos dos PRANAYAMAS , ensinados na prática, melhoram a capacidade respiratória, fortalecem músculos abdominais e intercostais, massageiam o diafragma, aumentam a resistência física, reduz a ansiedade e o “stress”, atua equilibrando as emoções, traz vitalidade e oxigenando melhor todos os órgãos internos e torna consciente uma função vital que antes era involuntária. A respiração do Yoga reflete-se em vários aspectos da vida: saúde, trabalho, esportes, na hora de dormir, nos relacionamentos (pois está ligada diretamente as emoções) e na sensação de bem-estar e paz!
A respiração é nossa ligação com a natureza e com o universo que nos rodeia.
O termo sânscrito PRANAYAMA é formado pelos vocábulos PRANA (alento, energia vital), YAMA (controle, domínio) e AYAMA (expansão, propagação). Pode então ser traduzido como o domínio e expansão da energia vital através de respiratórios.
O desenvolvimento e o controle dessa força levam a profundos estados de consciência, indispensáveis para vivenciarmos o SAMYAMA, técnica tríplice constituída de concentração, meditação e samádhi.
O ar que respiramos é alimenta o corpo material, através do domínio desse ar, conseguimos controlar o ar que alimenta nosso corpo sutil ou PRANA. Alguns exercícios alteram o ritmo normal da respiração em estado de vigília, tornando-a lenta e profunda ou acelerada e vigorosa, dependendo do efeito que se deseja. Isso é devido a estreita relação entre ritmo respiratório e níveis de consciência. Através das técnicas respiratórias do Yoga, o praticante pode silenciar a mente, aquietando os pensamentos e o corpo, podendo assim atingir os mais avançados estados de consciência. Por estas razões convido você a fazer essa viagem... Da respiração a meditação!
Pratique Yoga e viva essa mudança que pode fazer grande diferença na sua qualidade de vida! Experimente!
Namastê!
Professora Aline Freitas / Ananda Espaço Yoga.
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